Você já deve ter ouvido alguém ao menos comentar sobre essa lenda urbana brasileira ou qualquer coisa sobre o assunto. A lenda diz que ela aparece nos banheiros de escolas. E dependendo de como é contado, tem haver com algo feito por alguém, como gritar, dar descarga no sanitário com um fio de cabelo, falar três vezes seu nome em frente ao espelho. Provavelmente só boatos. O que realmente é verdade é que existiu uma moça no passado que deu origem a lenda.
Que foi inspirada na vida e morte e aparições pós mortem de Maria Augusta de Oliveira, natural de Guaratinguetá, estado de São Paulo. Ela que nasceu ao final do século XIX , provavelmente no ano de 1865 e faleceu em 1891 aos 26 anos em Paris. Filha do Visconde de Guaratinguetá, que obrigou a menina de 14 anos a casar-se com um influente homem da época, isso ainda era um costume daqueles tempos. Porém a moça não contente é claro, vendeu suas jóias e fugiu para Paris aos 18 anos onde viveu até os 26 anos quando de sua morte, que não se sabe como foi devido ao desaparecimento do atestado de óbito.
Depois de saber da morte sua família pediu que o corpo fosse transladado de Paris para o Brasil, e assim sumiu o atestado de óbito, devido á violação do corpo, por saqueadores no navio. Ao chegar o corpo foi colocado em uma urna de vidro no casarão da família em Guaratinguetá, até o tumulo ficar pronto. Porém mesmo após estar pronto o tumulo, sua mãe quis manter o corpo da falecida na urna de vidro. Para que o cheiro da putrefação fosse suportado eram, colocadas muitas flores no recinto. E somente após ter muitos pesadelos resolveu, sepultar a falecida Maria Augusta.
Em 1902 a Mansão da família virou a Escola Estadual Conselheiro Rodrigues Alves. E é desta escola que surgiu a lenda, pois pessoas relatam aparições dela nos banheiros e nos corredores. Existe a hipótese dos céticos de que é uma invenção para evitar que matem tempo de aulas nos banheiros. Porém funcionário dão relatos das aparições e inclusive de intenso perfume, o que faz recordar, que enquanto o corpo jazia da urna de vidro, eram colocadas muitas flores para mascarar o mal cheiro...
A história ganhou mais força por conta de um incêndio acontecido na escola de forma misteriosa, acontecido em 1916. Como uma lenda surgida em uma escola em Guaratinguetá se espalhou pelo Brasil todo não se sabe ao certo. Mas quando não existia a internet, o boca a boca, funcionava muito bem! "E quem conta um conto, aumenta um ponto"! O que fez surgiram varias versões do caso.
E você teria coragem de ficar andando pelas dependências desta escola, às altas horas da noite, para talvez confirmar se Maria Augusta assombra o velho casarão? Comente!
Escola Estadual Conselheiro Rodrigues Alves
Guaratinguetá - SP
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